, | 18 de outubro de 2018

E-commerce cresce 12,1% no Brasil e fatura R$23,6 bi no 1º semestre de 2018.


Segundo o 38º Webshoppers, do Ebit/Nielsen apresentado nesta quarta-feira (29), o e-commerce brasileiro cresceu 12,1% no primeiro semestre de 2018 com relação ao mesmo período do ano passado. Esse aumento representa um faturamento de R$ 23,6 bilhões. 
 
Dispositivos móveis
 
A última edição apontou que 32% das transações do e-commerce foram feitas por dispositivos móveis durante o primeiro semestre deste ano.
Com relação à pesquisa de 2017, houve aumento de 7,4%, o que significa que cada vez mais consumidores se adaptam às facilidades de compra por smartphones. Além disso, a Ebit/Nielsen estima que, até 2020, metade das compras online será feita por um dispositivo móvel.
Segundo Pedro Guasti, consultor de negócios da Ebit/Nielsen, o m-commerce é impulsionado por categorias de menor ticket médio .
 
Participação por categoria
 
Entre as categorias com maior volume de pedidos, Cosméticos e Perfumaria lidera o share de vendas online, com 15% de participação. Já Moda e Acessórios, que era a líder tradicional, permanece praticamente estável, com 14,5% do share de vendas do e-commerce. Segundo o relatório, o crescimento do setor de Cosméticos e Perfumaria no comércio eletrônico se deve, principalmente, ao fortalecimento da presença de grandes fabricantes desse tipo de produto no ambiente online. Temos visto um grande investimento da indústria de cosméticos no comércio eletrônico, com forte presença em marketplaces, assim como a ascenção das redes de perfumaria , afirmou Guasti.
 
 
Perfil dos consumidores de e-commerce
 
O relatório também trouxe dados sobre o perfil dos consumidores e sua relação com o mercado online. A apuração revelou que, no primeiro semestre deste ano, 27,4 milhões de consumidores fizeram pelo menos uma compra online no Brasil. A alta é de 7,6% com relação ao mesmo período do ano passado. Para a empresa, este dado também está ligado ao crescimento da influência dos smartphones nas decisões de compra dos usuários. Com relação ao número de pedidos em dispositivos móveis, houve crescimento de 41% entre os períodos comparados, tanto para bens de consumo duráveis como não duráveis. O proporcional em volume de vendas (tanto para dispositivos móveis como para desktops) é de 8% a mais do que o primeiro semestre de 2017.
 
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