| 20 de abril de 2018

Tecnologia no varejo e uma nova forma de fazer negócio


A era digital está em constante transição e os avanços tecnológicos sempre foram parte natural deste processo. As mudanças em torno da tecnologia, inclusive, tendem a ser muito mais acentuadas nos próximos anos. Por isso, precisamos falar de tecnologia no varejo e uma nova forma de fazer negócio: a Negociologia.

Já existe uma preocupação dos empresários com o desenvolvimento do processo de vendas para proporcionar as melhores experiências aos clientes, seja na escolha do produto, no ato do pagamento ou no ato da entrega do produto/serviço. É justamente essa necessidade de atender aos anseios dos clientes que é base propulsora para os avanços tecnológicos, tanto no e-commerce como nas lojas físicas.

Vamos analisar os últimos acontecimentos do mercado: “na Black Friday do ano passado, segundo números do Ebit, o share de pedidos de compras feitos via celular aumentou 81,8% em comparação com 2016: quase 30% dos pedidos foram realizados por meio de dispositivos móveis”. Fonte: Revista Novarejo.

Com números tão acentuados, é difícil imaginar que o processo de compras na internet possa começar com uma visita do cliente à loja física. Essa é uma das consequências da mudança no hábito de consumo - que, impulsionados agora pela falta de tempo para passar horas em filas, situação financeira, acesso a aplicativos de e-commerce, plataformas de compras, tecnologia, entre outros motivos, torna o consumidor cada vez mais exigente e seletivo.

Desse processo de fusão entre a loja física e o e-commerce nasce o Phygital, um termo resultante da contração de Physical (físico, em inglês) com Digital. A evolução e a inovação tecnológica ganharam agora um tom futurista.

O discurso de que o digital e o e-commerce vieram para acabar com as lojas físicas e os empregos já não cabe mais. O Phygital é um modelo que traz muitas vantagens para ambos os negócios.

É importante compreender o que isso representa para o seu negócio e para o seu cliente. O consumidor anseia por conveniência, praticidade, comodidade e você deseja fidelizar os seus clientes.

“É urgente que todo varejista passe a conhecer conceitos como smart business e negociologia: o estudo dos recursos e técnicas disponíveis para que os negócios se tornem mais tecnológicos e inteligentes.”

Hoje, já temos exemplos reais do Phygital que funcionam muito bem: os aplicativos de compartilhamentos, o carregamento de bilhetes de ônibus e check-in virtual das companhias aéreas, assim como realizar compras sem a necessidade de ter o cartão de crédito em mãos, utilizando apenas o celular, uma pulseira eletrônica ou reconhecimento por impressão digital.

Outros exemplos: A Amazon Go abriu uma loja física, localizada na cidade de Seattle. A loja é semelhante a outras lojas de bairro, porém não tem caixa registradora e nem filas. Você pega o produto que deseja adquirir e sai com ele da loja. Isso só é possível porque "cada cliente tem um código QR que é escaneado ao entrar. Depois, um sistema de câmeras e sensores de peso nas prateleiras reconhece o que o consumidor pegou".

Em 2017, em São Paulo, a rede McDonald’s instalou em sua “Loja do Futuro” totens de autoatendimento. Assim, o cliente tem mais autonomia para personalizar o seu lanche.

A Zaitt é a primeira loja autônoma da América Latina especializada na venda de bebidas e artigos de conveniência. Em 2016, chegou a Vitória-ES com uma proposta futurista: o consumidor só precisa baixar o aplicativo no celular e ao chegar na loja um scanner reconhece o código QR. Pronto! Sem caixa registradora e sem filas, totalmente descomplicado.

Esses são alguns exemplos de que a tecnologia bem aplicada pode fidelizar o cliente e impulsionar o consumo, gerando muito mais prazer no ato de consumir. E, independentemente se você administra uma grande companhia ou uma pequena empresa, é preciso se adequar e impulsionar o seu negócio.

FONTE 1

FONTE 2